Bar do Justo


Didier Pironi


Duas versões facetas: o Pironi da caderneta Panini (ainda a tenho para aqui) e o adversário do lendário Gilles Villeneuve.
Com dedidcatória especial para o confrade Brooks.

De partir o Côco - Parte 1

Após 1 mês (ou mais) de ausência, por cansaço mental, e outros eteceteras e tais, venho recordar uma tarde daquelas que todos já estamos marrecos de saber (solarenga, comprida, sem muito para fazer) e eis que o grupo encontra D. Joana do Seu Pussidónio, muito triste e abatida ao que o grupo de imediato se questionou:
" que será que fez o zé desta vez"
"más notas? naa, ainda nem a meio do 1º trimestre vamos..."
bute mas é perguntar...

Dar perguntou (estava mais à vontade com a D. Joana)

Então D. Joana, aconteceu alguma coisa?
Sim, aconteceu. Partiram a cabeça ao meu zézinho..
Assim? Sem mais nem menos?
Sim. Vão lá a casa vê-lo.

E assim fomos os 4 saber o que de verdade aconteceu..

Então Zézinho, encontrámos agora a tua mãe e ela disse que te partiram a cabeça.

E de facto era verdade. O Saco de gelo na cabeça e os pontos bem visíveis na dita não desmentiam.

Querem lá saber, dei um empurrãozito a um colega lá da escola e o gajo , ripa de um calhau e enquanto eu descia aquela rampa do buraco na rede da António Arroio, mirou e zás, em cheio.
E ainda se ficou a rir...
Olha lá, ó Zé.. tu empurraste o gajo para onde? pró chão?
Não, empurrei-o para cima de uns picos que lá havia na António Arroio...

Agora pergunto eu, 20 anos volvidos, aquilo lá foi motivo?

Waick Banan

PS. Alguém já começa a ter uma ideia o q será o meu próximo post, intitulado, De Partir o Côco - Parte 2??

Affonso é pseudónimo

Esta história vem fora de tempo, mas pode ter um propósito útil.
Num dado aniversário passado de um daqueles horripilantes heróis ali no logótipo tocou a campainha. Sendo que era hora matinal, o aniversariante dormia, como é da ordem natural do Mundo e até vem na Bíblia (se não vier é a Bíblia que está errada). Acordado pelo besouro da alvorada, dizia eu, apresentou-se o aniversariante às tropas com o uniforme de gala: cuecas, cabelo em desalinho e baba ao canto da boca. Nestes termos foi presenteado solenemente com uma torta Dan Cake da mercearia do sr. Martins, engalanada com duas bandarilhas a arder e acompanhada pelo coro dos vassalos (quem faz anos é sempre suserano) entoando a canção mais feia do mundo: o Parabéns a você.

O propósito útil desta história é que posso cá pôr este sobrescrito que recebi de um amigo confrade num dos meus anos algures na década de 80. Tal como a torta da outra história, tinha recheio...

Namoro

 Não é um namoro de cartas em papel perfumado como na canção. Segundo o Acha nem havia namoro nenhum. Chegava mesmo a virar-se a quem lhe atirasse a piada:
 - Tu namoras com a Fernanda Cara-de-Homem!
 Pudera! Dos defeitos que envergonhavam qualquer adolescente numa rua decente - pior que não arranjar namorada -, namorar com uma gorda feia e badalhoca das barracas havia de ser o pior de todos. E nem por ser de uma família realojada pela Câmara ela aparecia mais asseada aos olhos da malta. Se calhar era-o, não sei. Mas nem sequer isso lhe diminuía a voz grossa.
 - Ó MÓNICA! -
lembram-se dela a chamar a irmã? - VEM CÁ AO PAI!
 Enfim! O Acha negava sempre, e reagia sempre pior que mal. Os outros, andávamos na dúvida.
 Um dia, ufanava-se o Acha, fanfarrão, de ter estado beijando e apalpando uma gaja toda, quando passa o matulão cigano, o Cafeteira:
 - Ai Achâa! Ê' vi-te ali com a Cara-de-Homem na escada da tua avó...
 O par ficou então, com maior certeza, famoso, mas não chegou para o casório.




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